Amar em silêncio.


Em que me fundo à tua alma
E assim ficamos unos,
No espaço infinito da razão
Que nos cobre de estrelas cadentes
E risos inocentes, cálidos,
Como a voz do poema.

Breves instantes de ilusão
Em que o acordar é claro e límpido
Sem teu corpo perto,
Sem teu cheiro
(que mesmo assim
se m’entranha na pele
e m’esgota a consciência).

Amar-te é causa e efeito,
Propósito sem intenção,
Meu rumo e destino…

O silêncio mata-me
E grita no peito que arde,
Nas veias que pulsam
Levando a vida ao coração.

Não peças palavras…
Lê-me o olhar!

0 comentários: