Please don't leave me!!!



Queria sentar-me neste banquinho e dizer-te:

"Bem que se quis"

Don't Stop Me Now!!!



Eu vou, vou, vou, vou..."sei lá onde, mas vou!".

Não me pares agora...

"Último Pedido"


Vida, que tanto me deste que eu, desajeitada ou louca,por tédio, por orgulho ou por cansaço,quebrei, gastei, perdi...Bem sei que não tenho direito a nada esperar de ti, entretanto, ouve-me ainda, como se ouvisses o último pedido de uma condenada,sem te importares se te maldigo:- arranja-me um outro amor, maior que aquele,e pior que aquele até, bem pior que aquele!

Seja este o meu castigo!





( Poema de J.G. de Araujo Jorgedo livro "ESPERA..."- 1960 )

" Escrevo Dentro da Noite"


Escrevo para não gritar. Para não acordar
os que dormem felizes lado a lado,
os que repousam, aconchegados,
os que se encontram e continuam juntos
e não precisam sonhar
porque não dizem adeus.
Escrevo para não gritar. Para enfunar o coração
ao largo.

E as palavras escorrem salgadas como um córrego de águas mortas
num silencioso pranto.
Tão perto, e nem percebes minha insônia. Nem ouves a confidência.
que põe nódoas no papel para não ter que acordar-te
e se transmuda em palavras, que são estátuas de sal.

Escrevo para não gritar. Para não ter tempo
de acompanhar a noite,
para não perceber que estou só, irremediavelmente só,
e que te trago comigo
sem outra alternativa que o pensamento
- cela em que me debato a olhar a lua entre grades.

Escrevo para não gritar. Para não perturbar
os que se amam
se juntam, e se estreitam, e sussurram na sombra
e passeiam ao luar,

para que as palavras chovam num dilúvio, silenciosamente,
e me alaguem, e me afoguem, e me deixem pela noite a dentro
como um corpo sem vida e sem alma,
a flutuar...



( Poema de JG de Araujo Jorge
do livro"A Sós..." 1a ed. 1958 )

" Não Tens Culpa... "


Não tens culpa se este amor nasceu como uma planta humilde e ignorada,que ninguém plantou, mas que vive e que cresce,e afinal em meu peito criou fundas raízes e todo em flores azuis de sonho se enfloresce...

Não tens culpa de nada... Que culpa terás se meus olhos nunca mais te esqueceram
assim tristes corno estão,e se encontrando desprevenido o pensamento, entraste
e chegaste ao coração?

Culpemos o Destino, ou ninguém... E para que falar em culpa se de nada estamos certos,se serás sonho apenas,sonho de olhos abertos,fora do alcance da mão?...


( Poema de JG de Araujo Jorge
do livro" A Sós..." 1a ed. 1958 )

Desejo!!!



Desejar-te é algo maravilhoso,
Acelera a circulação sanguínea
Faz com que cada parte de meu corpo,
Sinta o desejo de ti.
Desejar-te é algo fascinante,
Que escraviza todos os meus pensamentos,
De maneira que somente tu,
Tens livre acesso à minha mente.
Desejo-te!!!

Sobremesa de Morangos!!!


Ingredientes:

1/2 kg de morangos
1 chávena de chocolate quente
meu corpo desnudo
teus dedos
tua boca e língua
imaginação, desejo e erotismo q.b.

Confecção:

Com os teus dedos, agarras um morango, mergulhas no chocolate quente e passas nos meus lábios que se abrem de vontade de o trincar. Para depois saborear o doce do chocolate misturado com o ácido da fruta.
Deixo escorregar uma gota de chocolate pelo queixo, que tu te apressas a limpar… com a tua boca.
Mastigo, enquanto observas o tempo que demoro, até estar pronta para receber outro. Segues o mesmo processo culinário, e aproximas outro morango lambuzado de chocolate, dos meus lábios. Tocas-lhes, desenhando o seu contorno, mas quando vou para o morder, não permites e fá-lo escorregar pelo meu queixo, desenhando um trilho acastanhado que se prolonga até ao pescoço.
Levas o morango à tua boca, mordes e sentes o gosto do morango, do chocolate e o da minha pele. Saboreias, aproximas os teus lábios dos meus e dás-me o morango a comer, da tua boca.
O terceiro morango recomeça no trilho interrompido pelo anterior e desce até aos meus seios, passando por um deles, rodeando o mamilo e esfregando-se até o deixar bem rodeado de chocolate e arrebitado como que desejando mais um pouco do doce daquela fricção, e deslocando-se depois até ao outro seio, onde um mamilo ansioso aguardava o mesmo tratamento.
E, enquanto o morango entre os teus dedos se passeia pelos meus seios, a tua boca vai recolhendo o chocolate deixado desde a minha boca, passando pelo queixo, deslizando um pouco mais até ao pescoço, onde a tua língua se delicia pela quantidade do doce quente ali derramado. Páras e dás uma mordida nesse morango, deixando-o pela metade, colocando o resto na minha boca que o suga gulosamente, enquanto eu deixo descair o meu olhar dos teus olhos para a tua boca, e depois… para o teu corpo, sorrindo ao ver a evidência do teu desejo, ao imaginares a mesma boca gulosa a saborear o teu corpo…
Deténs-te por segundos e decides escolher um morango um pouco maior. Sorris e mergulhas bem o morango no chocolate até que dos teus dedos escorra o doce quente, que deixas pingar sobre a minha barriga, o meu umbigo.
E vais deixando pingar até o morango ficar quase sem chocolate, deixando-o desenhando arabescos na minha pele. Passas o morango pelo chocolate de novo e voltas a deixar cair mais algumas gotas sobre o meu corpo, descendo até à penugem em forma de pequeno triângulo. Estremeço ao sentir o calor do chocolate, ansiosa por mais, mas evitas que a fruta resvale pela minha pele, mantendo-a a alguma distância, enquanto mergulhas mais uma vez no líquido quente e deixas agora cair o chocolate nas minhas virilhas, coxas e, aproximas de novo da minha boca, pedindo que não o morda, mas apenas o chupe.
E eu faço-o com gosto, semicerrando os olhos. Passo a língua em redor da fruta, recolhendo gotinhas de chocolate, aperto entre os lábios e chupo devagarinho, saboreando com calma o gosto do morango. Quando o deixo limpo, sorris e, com o morango entre o polegar e o indicador, aproxima-lo do meu sexo, tocando levemente no clitóris, esfregando-o contra ele e depois… mergulhando nas minhas entranhas, devagar, palpando cada pedaço de carne quente e húmida que se lhe oferece. Acaricias a minha carne com o morango, fazendo-o rolar entre os dois dedos, também eles semi-mergulhados na minha gruta.
Retiras os dedos com o morango, desces a tua boca até ao meu umbigo, lambes um pouco do chocolate derramado, aproximas depois o morango dos teus lábios e mordes ligeiramente.
Saboreias o meu néctar na fruta misturado com o chocolate da minha pele.
Mergulhas de novo o morango no meu sexo, molhando-o com o meu suco, passas ligeiramente no chocolate do meu corpo e dás-me a provar os sabores.
Que delícia, sussurro-te.
Pode-se repetir até os morangos terminarem ou até os corpos cederem ao desejo.
Ficará ao gosto de cada um.
Sugestão: não tenham pressa…
Depois digam se, os morangos comidos assim não são eróticos…


In (Fantasias e Sonhos)

Um convite...


Imagino-me rodeada da frescura da vegetação, com um lago de nenúfares como paisagem serena.
Quero pegar-te pela mão, entrelaçar os meus dedos nos teus e levar-te comigo. Caminhar pelo estreito carreiro que sobe na direcção do recanto bucólico e nos chama para a sua intimidade.
Queres vir comigo?
E, ao rodear a árvore mais alta, de ramos que lançam sombras sobre a beira do lago, encontramos o espaço que parece ter sido talhado para abrigar a nossa paixão. Puxo por ti, sorrindo, sentindo um frémito de prazer numa antecipação ao que desejo – estar entre os teus braços, sentir o teu corpo no meu.
Sentes-me?
Solto a tua mão apenas para tirar as sandálias, na ideia de mergulhar os dedos dos pés na água calma do lago. Não resistes ao veres o meu corpo praticamente desnudo, os boxers que se ajustam às minhas nádegas, as coxas que se oferecem aos teus olhos, numa provocação para que te aproximes do meu corpo.
Vais resistir?
Não quero que me resistas e, olhando-te por cima do ombro, noto o teu sorriso insinuante, que me responde silenciosamente.
E aproximas-te, roçando as pontas dos dedos desde a barriga da perna até ao elástico dos boxers, perdendo-se entre as coxas e acariciando a carne palpitante por cima do tecido que ainda cobre a minha humidade, no mais secreto dos recantos, torneado pela pele que queima de luxúria.
Ergo o corpo e encosto-o ao teu, sentindo a excitação que se apodera de cada poro da tua pele e se revela no volume pronunciado. Rodeias-me com os teus braços e apertas-me contra ti, deslizando as mãos até aos meus seios, que apertas, massajando. Alcanças os mamilos excitados e esfregas a palma da mão neles, já por baixo do tecido do vestido.
Beijas-me?
E viras-me para ti, agarrando o meu rosto entre as tuas mãos, enquanto me beijas, prendendo o meu lábio superior entre os teus, lambendo, deixando pequenas mordidas que me fazem estremecer de prazer.
Afasto-me um pouco de ti e, levando os dedos às alças do vestido, tiro-o até à cintura, desnudando os seios. Solto os cabelos como gostas de os ver e sentir, e estendes um braço para me tocares com os teus dedos longos e morenos. Empurro-o e digo-te que não.
Ainda não…
Levo as mãos à cintura e tiro o vestido, fazendo-o descer pelas pernas, lentamente, até ao chão.
Queres que continue?
Os meus dedos seguram o elástico dos boxers e puxam-nos na direcção dos tornozelos.
Aqui me tens.
Nua, no meio da Natureza.
Queres-me agora?
Então, vem aos meus braços, deixa que te dispa eu e faça uma cama com as nossas roupas, onde depositaremos nossos corpos para nos amarmos em seguida. Quero sentir a tua boca na minha, as tuas mãos a deslizarem pelo meu corpo, as tuas coxas entre as minhas, o teu sexo de encontro ao meu, dentro do meu, investindo em movimentos de paixão alucinada, fazendo com que nos esqueçamos que existe vida para além de nós, das árvores, do lago e dos nenúfares. Seremos um do outro, de corpos suados, peles ardentes, em sintonia perfeita com a Natureza que nos envolve.
Quero levar-te ao meu lago de nenúfares.
Aceitas o convite?


in (Fantasias e Sonhos)