Vida, que tanto me deste que eu, desajeitada ou louca,por tédio, por orgulho ou por cansaço,quebrei, gastei, perdi...Bem sei que não tenho direito a nada esperar de ti, entretanto, ouve-me ainda, como se ouvisses o último pedido de uma condenada,sem te importares se te maldigo:- arranja-me um outro amor, maior que aquele,e pior que aquele até, bem pior que aquele!
Seja este o meu castigo!
( Poema de J.G. de Araujo Jorgedo livro "ESPERA..."- 1960 )
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